terça-feira, 6 de abril de 2021

Quem eu sou, diante de quem eu era? 


Você já se perguntou isso? 
Seria crise de idade? 

Ou imprecisão diante das circunstâncias?
É estranho né? 
Estranho, não reconhecer-se diante da face que envelhece ao longo dos tempos, será que eu sou quem eu queria ser?

 Tantos planos, tantos anseios e sonhos tinha uma jovem versão de mim mesma.
 E se eu tivesse feito outras escolhas aonde teria chegado?

Não me julgue como ingrata, sou muito grata a tudo que conquistei, mas e se... e se... tenho tanto e se... Bem me resta deixar os "e se..." e seguir com o resultados das minhas escolhas e bora ser feliz!

(rascunho de 04/09/2019, terminado 06/04/2021)

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Sobre nós...
Quando na verdade
Era eu e você
Eu e minhas complexidades
Você e suas inverdades

Um...
Quando na verdade
Eramos dois
Entre a realidade e as possibilidades
Simplesmente deixamos pra depois.

O inicio
Decretando o fim
Entre o dito e não dito
Tudo acaba assim...

Em uma rima
Que pouco diz
Mas revela
Algo que se perdeu por um triz

E Agora? E o hoje?
Segue com um brilho diferente.
O que será da gente?




sexta-feira, 24 de março de 2017

Como? (26/01)

Como prever
O que ainda não aconteceu?

Como ter certeza
diante de tantas incertezas?
Impreciso... Sigo indeciso.
E agora? O que vai ser?

Dia e noite
Noite e dia
Pensamentos me fortalecem
e me amedrontam

Como saber
Tuas reais intenções
Como compreender
Tuas variadas contradições

Palavras são ditas
Entre os devaneios da carne
Promessas são proferidas
Entre os devaneios da alma

E agora? Como decidir
E agora? Como não fugir
Entre indagações do agora
A vida segue mundo a fora

Como? Como?
Sem parar... Sem esperar...

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Dito, não dito (Tiça Alves)

Onde está você?
Além dos meus pensamentos
Será que a minha ausência 
afugentou tua presença

Ah o silêncio... 
Como grita e ecoa "o não dito"
Como deixa nas entrelinhas
O que não pode ser esquecido

Esquecer ou viver?
Ah muito tempo tento 
Simplesmente não ver
O que me deixa tão desatento

Entre devaneios e ações,
Calo, pois é mais seguro não dizer
Entre anseios e desejos,
Me esquivo, mesmo querendo ceder

Sigo condicionado ao despertar
Na longa espera
Que venha me libertar

Por que não hoje?
Que minha mente vagueia a te procurar
Porque não agora?
Que meu peito almeja alguém para amar

Entre ditos e não ditos
Escrevo o que ouso dizer
Entre ditos e não ditos
Calo o que não posso esquecer









terça-feira, 31 de março de 2015

O amor

Ah o amor... doce utopia do qual nem os sensatos conseguem fugir...
Que feitiço é esse do qual todos querem ser prisioneiros?
Que capricho é esse que nos torna tão contraditórios?
Razão... Emoção...
É uma briga incessante entre egos, onde se ganha ao se perder...

Definir o amor,
É improvavel, porém contestável...
Quantos poetas na ansia de decifrá-lo,
 não se aventuraram  na tentativa de defini-lo

Alguns dizem que é um contentamento,
Reencontro de almas...

Que mania a nossa de querer rótular tudo,
Padronizar... cientificar... minimizar...
Não me vale palavras filosofadas em vão
Se ama ou não...
Desconecta entre pensamentos aleatórios me perco, pois me encontrar seria confrontar os meus anseios mais ocultos. Entre ideologias escolho a que melhor me convém no momento... Covardia? Não, apenas cansaço desta vida de demagogias que me entendiam...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Sentimentalidades (rascunhos de 2013)

Desfazer-se de um sentimento nunca é fácil,  sempre haverá uma música... um perfume... uma frase dita... solta... que sem mais, nem menos, vai fazer ressurgir o que se quer adormecer entre esquecer e reviver...

O que fazemos quando o melhor a se fazer é acabar com as falsa expectativas??? Não querendo acabei por me envolver... E de repente meus pensamentos, não são meus... Meus sonhos estão devastados de utopias e minha razão... oras onde foi parar mesmo???

O que vou fazer agora
Que seu olhar já não busca o meu...
O que fazer agora
Quando os meus pensamentos já são seu
Tento não pensar... não lembrar,
mas tudo isso em vão...

Como pode me roubar a razão e me deixar sozinha com meu coração...