quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Escrevo

Escrevo pois as palavras muitas vezes me tomam os pensamentos, mas me fogem os lábios. Escrevo pois na ânsia de muito dizer, nada falo...simplesmente calo.

Sempre ouvi dizer que o olhar revela muito sobre o que esconde a alma, por isso me esquivo... Por receio de me perder em sua inconstância e em minhas contradições.

Ah, se ao menos eu pudesse  saber onde piso... É seguro seguir? Qual a direção? O que pretendes? O que almeja? Deseja? Apenas deseja?

Desejo? Já não me basta, afinal, o que fica depois de saciada a sede?

Não me venha com promessas vãs, sem demagogias, por favor... Palavras dificeis só servem para florear textos pobres... E palavras bonitas caem bem aos poetas que realmente fluem o que escrevem, e não meros declaradores...

Não quero declamações ou declarações, se estas, não trazerem em si verdades explicitas!!! Basta de entrelinhas, suposições e indagações. Prefiro a verdade nua e crua... É ou não é, chega de meio termos!!! Quer ou não quer?



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